Bahia é o estado com maior geração de energia eólica no país. Líder nacional no número de parques, com 160 em operação, e na comercialização de projetos, a geração de energia eólica na Bahia cresceu 49,9% no primeiro semestre de 2019 (Fonte: SECOM).
Energia eólica é a energia proveniente da força dos ventos, por isso é considerada como uma das formas em que se manifesta a energia do sol, pois o vento é o movimento do ar em decorrência do aquecimento irregular da atmosfera pela radiação solar. Essa energia contida no vento pode ser usada para a geração de eletricidade.
É uma energia limpa e renovável, por isso é cada vez mais utilizada em todo o mundo. Ainda, se substituir fontes de energia à base de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa.
A transformação da energia dos ventos em energia elétrica é realizada através de um equipamento chamado de aerogerador (ou turbina eólica). Os aerogeradores apresentam hélices que se movimentam com a força dos ventos. Inicialmente a energia cinética do vento é transformada em energia mecânica e em seguida em energia elétrica.
A utilização de energia eólica na geração de eletricidade depende principalmente da velocidade do vento. A Bahia apresentou os melhores aproveitamentos do vento para a geração de energia do país. Os ventos baianos têm velocidade superior a necessária para a geração de energia, é unidirecional e constante. A região onde os parques estão instalados possui fatores de capacidade superior a 50% e atinge picos de 85% em meses mais produtivos.
A Bahia é líder nacional em geração de energia solar no Brasil, com 25% dos parques solares instalados, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). Dos 25 parques solares do Estado, 24 já estão em operação, com capacidade de 636 MWh. A preferência pelo Estado deve-se principalmente ao seu excelente nível de radiação solar.
No norte da Bahia, o Rio São Francisco, principal fonte de geração de energia hidrelétrica também estimula a geração de energia solar. No lago da usina de Sobradinho, por exemplo, estão instaladas mais de 3.700 placas fotovoltaicas. As placas ocupam uma área de 11 mil metros quadrados e geram 6 mil MWh, o suficiente para abastecer cerca de 2 mil casas populares.
Além disso, segundo o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), José Bione, está em estudo a implantação de usinas flutuantes nos reservatórios das usinas hidrelétricas. “A ideia é associar essa tecnologia fotovoltaica também com as usinas hidrelétricas”, disse.
A Bahia também abriga o maior parque solar do Brasil, na cidade de Bom Jesus da Lapa. A planta tem mais de 500 mil painéis fotovoltaicos que geram energia suficiente para atender o consumo de 166 mil casas por um ano. Em Barreiras, outra usina está em construção e vai produzir 95 MWh.
Conhecido no meio esportivo como Grão Mestre Áttilla Torres, Faixa Preta 8° Dan de Taekwondo, registrado como Grão Mestre no Kukkiwon (Quartel General Mundial do Taekwondo, localizado na Coréia).
Iniciou a prática da modalidade no final da década de 70, na cidade do Salvador (BA), com os lendários lideres Prof. Aristóteles Leal – Totinho (in memorian), e Grão Mestre Jung Do Lim (introdutor da modalidade no Estado da Bahia).
Após o falecimento do Prof. Aristóteles em 1986, treinou um período com o Prof. Fernando Marques, que após o seu afastamento, integrou a equipe do recém chegado mestre coreano Sin Cheol Lee. Após a viagem do Mestre Lee para os Estados Unidos, Áttilla Torres assumiu a liderança do esporte no Estado da Bahia. Atualmente é aluno do Grão Mestre Yeo Jin Kim.
Mestre Áttilla conquistou seu primeiro título estadual em 1990, ganhando por cinco vezes consecutivas medalhas em Campeonatos Brasileiros (de 1993 a 1997). Tendo conseguido repetir a conquista mais uma vez em 2009.
Inclusive nunca perdeu, enquanto atleta, nenhuma seletiva Estadual (de 1990 a 1997). No período em que morou nos Estados Unidos participou de diversas competições no Estado da Florida, erguendo no podium a Bandeira Brasileira por diversas vezes.
Mestre Áttilla Torres foi condutor da Tocha Olímpica nas Olimpíadas do Rio 2016, representando a cidade do Salvador (BA). Também foi tema da Lei Municipal nº 8.547/2014, que institui 16 de janeiro como o “Dia do Taekwondo” em Salvador, data que se tornou o primeiro Grão Mestre do Estado da Bahia. Em 2017 foi protagonista no documentário “Quem foi seu Mestre?” exibido na rede de canal fechado e foi o autor da coleção Taekwondo Vídeo Aula 1998.
Áttilla Torres fez especialização em Taekwondo na Coréia do Sul nos anos de 1995, 1998 e 1999. Foi para os Estados Unidos em 1999 a convite do Mestre Sin Cheol Lee. Durante este período, além de dar aulas de taekwondo, também estudou Marketing e participou de diversas competições de Taekwondo. Logo depois, representou o Brasil na Grécia, acompanhando a equipe brasileira de Taekwondo junto ao Campeonato Mundial Universitário, com uma rápida passagem pela Itália onde participaram de treinamentos.
Por diversas vezes ocupou o cargo de técnico da Equipe Baiana de Taekwondo. Áttilla Torres foi campeão baiano pela sua equipe de 1990 à 1997, ganhando também diversas medalhas em Campeonatos Brasileiros de 1993 à 1997 e em 2009. Sendo figura de destaque também como Arbítrio Nacional e dirigente.
Afora o perfil de esportista, Mestre Áttilla Torres também é profissional em Educação Física, Administrador, Professor Universitário, Radialista, Palestrante, Especialista em Gestão Escolar, Gestão Esportiva e Marketing, Metodologia e Didática das Artes Marciais. Recebeu o Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Corporativa das Américas – UNI-A (2008) e Erich Fromm World University Inc (2014).
Atualmente é Diretor Geral da Rede UNIGAT de Educação, Integrante da Comissão de Artes Marciais do Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região – CREF13/BA e Diretor de Artes Marciais da Federação Universitária Bahiana de Esportes.