A crise causada pela pandemia do Coronavírus afetou diretamente o setor esportivo e paradesportivo do país, diante da impossibilidade de realizar as competições e preparações para jogos e competições.
Lembrando que, além da paralisação dos eventos e atividades, a falta de apoio e patrocinadores também tem ampliado a crise.
Eu, por estar tão envolvido com o cenário esportivo e também por ter vários amigos e colegas atuantes na área, me solidarizo de forma muito particular com esta situação. O que se vê é um cenário preocupante, no qual muitas entidades e atletas têm passado por uma crise financeira e até privações.
O esporte é uma ferramenta de inclusão social, de educação e saúde, e assim como vários outros setores, faz-se necessário apresentar ações que auxiliem neste momento e também no momento imediatamente após o retorno às atividades (que ainda ninguém sabe quando será).
O Projeto de Lei 2824/2020, de autoria do Deputado Felipe Carreras (PSB-PE), prevê ações emergenciais destinadas ao setor, enquanto as medidas de isolamento estiverem vigentes.
A proposta estabelece que, durante a pandemia, não poderá ser cortada água, energia elétrica e serviços de telecomunicações das empresas que atuam no setor esportivo, além de prorrogar por um ano a aplicação, realização e prestação de contas de projetos com recursos oriundos da lei de incentivo ao esporte.
Entre os pontos principais da proposta, ficaria estabelecido que; os profissionais autônomos da educação física, os trabalhadores do esporte, entre eles os atletas, os paratletas, os técnicos, os preparadores físicos, os fisioterapeutas, os nutricionistas, os psicólogos, os massagistas, os árbitros e os auxiliares de arbitragem, de qualquer modalidade sendo profissional ou amador, incluídos os trabalhadores envolvidos na realização das competições, fica garantida complementação mensal de renda no valor de um salário mínimo, para aqueles cujos rendimentos médios comprovados de 1º de janeiro de 2019 a 29 de fevereiro de 2020 sejam até 2 (dois) salários mínimos, desde que preencham os requisitos.
O texto ainda prevê a garantia de uma complementação de um salário mínimo para os informais do setor, limitado a renda de dois salários, e que os impostos possam ser pagos daqui a 12 meses.
O projeto ainda prevê que as competições esportivas e os treinamentos só poderão iniciar mediante regulamentação do ministério da Saúde, que deverá estabelecer protocolo que garanta a segurança dos atletas, dos participantes e do público.
Quase 80% dos Deputados querem urgência na Lei de emergência ao esporte. Com 407 assinaturas – quase o dobro do necessário – o autor do projeto protocolou requerimento de urgência para que a PL de emergência ao setor esportivo seja pautado e votada pelo Plenário da Câmara.
Bora apoiar esta iniciativa? Para ir para votação o Projeto de Lei necessita de seu incentivo.
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COLUNA OPINIÃO É ORIGINALMENTE PUBLICADA SEMANALMENTE NO SITE POLÍTICA AO VIVO
Conhecido no meio esportivo como Grão Mestre Áttilla Torres, Faixa Preta 8° Dan de Taekwondo, registrado como Grão Mestre no Kukkiwon (Quartel General Mundial do Taekwondo, localizado na Coréia).
Iniciou a prática da modalidade no final da década de 70, na cidade do Salvador (BA), com os lendários lideres Prof. Aristóteles Leal – Totinho (in memorian), e Grão Mestre Jung Do Lim (introdutor da modalidade no Estado da Bahia).
Após o falecimento do Prof. Aristóteles em 1986, treinou um período com o Prof. Fernando Marques, que após o seu afastamento, integrou a equipe do recém chegado mestre coreano Sin Cheol Lee. Após a viagem do Mestre Lee para os Estados Unidos, Áttilla Torres assumiu a liderança do esporte no Estado da Bahia. Atualmente é aluno do Grão Mestre Yeo Jin Kim.
Mestre Áttilla conquistou seu primeiro título estadual em 1990, ganhando por cinco vezes consecutivas medalhas em Campeonatos Brasileiros (de 1993 a 1997). Tendo conseguido repetir a conquista mais uma vez em 2009.
Inclusive nunca perdeu, enquanto atleta, nenhuma seletiva Estadual (de 1990 a 1997). No período em que morou nos Estados Unidos participou de diversas competições no Estado da Florida, erguendo no podium a Bandeira Brasileira por diversas vezes.
Mestre Áttilla Torres foi condutor da Tocha Olímpica nas Olimpíadas do Rio 2016, representando a cidade do Salvador (BA). Também foi tema da Lei Municipal nº 8.547/2014, que institui 16 de janeiro como o “Dia do Taekwondo” em Salvador, data que se tornou o primeiro Grão Mestre do Estado da Bahia. Em 2017 foi protagonista no documentário “Quem foi seu Mestre?” exibido na rede de canal fechado e foi o autor da coleção Taekwondo Vídeo Aula 1998.
Áttilla Torres fez especialização em Taekwondo na Coréia do Sul nos anos de 1995, 1998 e 1999. Foi para os Estados Unidos em 1999 a convite do Mestre Sin Cheol Lee. Durante este período, além de dar aulas de taekwondo, também estudou Marketing e participou de diversas competições de Taekwondo. Logo depois, representou o Brasil na Grécia, acompanhando a equipe brasileira de Taekwondo junto ao Campeonato Mundial Universitário, com uma rápida passagem pela Itália onde participaram de treinamentos.
Por diversas vezes ocupou o cargo de técnico da Equipe Baiana de Taekwondo. Áttilla Torres foi campeão baiano pela sua equipe de 1990 à 1997, ganhando também diversas medalhas em Campeonatos Brasileiros de 1993 à 1997 e em 2009. Sendo figura de destaque também como Arbítrio Nacional e dirigente.
Afora o perfil de esportista, Mestre Áttilla Torres também é profissional em Educação Física, Administrador, Professor Universitário, Radialista, Palestrante, Especialista em Gestão Escolar, Gestão Esportiva e Marketing, Metodologia e Didática das Artes Marciais. Recebeu o Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Corporativa das Américas – UNI-A (2008) e Erich Fromm World University Inc (2014).
Atualmente é Diretor Geral da Rede UNIGAT de Educação, Integrante da Comissão de Artes Marciais do Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região – CREF13/BA e Diretor de Artes Marciais da Federação Universitária Bahiana de Esportes.