100 dias que mudaram o mundo

 

Para uma das principais historiadoras do país, no futuro, professores precisarão investir algumas aulas para explicar o que vivemos hoje —momento que, para ela, pode ser comparado à quebra da Bolsa de Nova York, em 1929. “A quebra da Bolsa também parecia inimaginável”, afirma Lilia Schwarcz, professora da Universidade de São Paulo e de Princeton, nos EUA. “A aula vai se chamar: O dia em que a Terra parou.”

Lilia sugere ainda que a crise causada pela disseminação da covid-19 marca o fim do século 20, período pautado pela tecnologia. “Nós tivemos um grande desenvolvimento tecnológico, mas agora a pandemia mostra esses limites”, diz.

Leia AQUI, trechos da entrevista em que a historiadora compara o coronavírus à gripe espanhola, de 1918, diz que o negacionismo em relação a doenças sempre existiu e afirma que grandes crises sanitárias construíram heróis nacionais, como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, e reforçaram a fé na ciência.

 

TEXTO ORIGINALMENTE POSTADO NO SITE UOL

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