07 DE JULHO – DIA MUNDIAL DO CHOCOLATE
Chocolate é bom. Os chocólatras que o digam. Existem diversas variações do produto, onde é sinônimo de lembrança, carinho e afeto.
Os chocolates com maiores teores de cacau são as melhores escolhas. São os chamados meio amargo e amargo.
O chocolate mais recomendado pelos nutricionistas é o com concentração superior a 70% de cacau.
O chocolate é considerado ao leite quando seu percentual de massa de cacau varia entre 15% e 30%. O restante é uma mistura de manteiga de cacau, açúcar, leite, leite em pó, emulsificantes, etc.
Provavelmente é o mais consumido pois agrada em cheio os paladares da maioria mais acostumada com coisas doces.
O chocolate branco se chama chocolate, mas de chocolate – massa de cacau – mesmo não tem nada. É apenas manteiga de cacau, leite, leite em pó, açúcar, emulsificante, aromatizantes, etc.
E você? Qual o seu chocolate preferido?
A descoberta do cacau e do chocolate remontam às civilizações pré-colombianas da América Central. Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização Olmeca que habitava o México na época.
A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde se popularizou, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII.
No início, é considerado um alimento especial por seu valor nutricional e energético e somente mulheres, sacerdotes e nobres o consumiam em cultos da Igreja Católica.
Por volta de 1700 as “Casas de Chocolate” começaram a competir com as “Casas de Café” em Londres.
O chocolate como conhecemos hoje é fruto da invenção de dois suíços.
Em 1876 Henry Nestlé adicionou a sua nova descoberta, o leite condensado, à massa de cacau. Desta mistura nasceu o chocolate ao leite.
Em 1879, Rodolphe Lindt criou o processo de conchagem, que nada mais era que um aparelho em formato de concha, dentro do qual estavam dois cilindros de granito que moíam a massa de chocolate. O resultado deste processo era um chocolate com uma textura muito macia e aveludada.
Era também durante este processo que Lindt adicionava a manteiga de cacau. Assim, com a moagem constante, a massa de cacau e a manteiga de cacau transformavam-se num “líquido” espesso e muito cremoso, ganhando todo o sabor e aroma que caracteriza o chocolate.
Em um período tão difícil de pandemia mundial, o chocolate é o tipo de alimento que ajuda a adoçar o dia a dia das pessoas que, agora, vivem em maior isolamento social e, consequentemente, passam mais tempo em suas casas.
O cacau é uma planta nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central até a região tropical da América do Sul, sendo o principal componente do chocolate.
Ele é repleto de nutrientes como manganês, cobre, magnésio, ferro, fósforo, cálcio, potássio e vitaminas A, D, E, além das do complexo B. Ainda é rico em polifenóis, substâncias consideradas antioxidantes, com potencial de melhora do sistema imunológico, cardiovascular e do perfil lipídico, ou seja, aumenta o colesterol bom (HDL) e diminui o colesterol ruim (LDL).O chocolate também estimula a produção da feniletilamina no corpo, substância que causa sensação de extremo bem-estar quando ingerida, pois é precursora da serotonina, neurotransmissor conhecido como “substância química do bem estar”.