18 JUL- DIA INTERNACIONAL DE NELSON MANDELA

Nelson Mandela é considerado o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e pai da moderna nação sul-africana.

Lutou pela contra o Apartheid, regime que tornou, por décadas, os negros sul-africanos prisioneiros dentro de sua própria terra.

Após passar vários anos preso, Nelson Mandela foi eleito o primeiro presidente da África do Sul e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, pela sua luta contra o Apartheid.

Em 1994 foi eleito o primeiro presidente negro em uma África do Sul dominada política e economicamente por brancos por mais de 350 anos.

Mandela morreu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos de idade, mas o seu exemplo de luta pela #igualdade entre as raças e etnias, a resolução dos conflitos entre povos e a integridade da humanidade.

Uma das frases mais famosas de Nelson Mandela está em seu livro autobiográfico ‘O longo caminho para a liberdade’, de 1994:

“Ninguém nasce odiando o outro pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar”.

O que foi o APARTHEID?

Apartheid significa “separação” em africâner, língua falada na África do Sul cujas origens remetem ao idioma neerlandês, dos holandeses.

O apartheid foi um sistema de segregação racial instituído na África do Sul em 1948 pelas elites brancas que controlavam o país e sustentava-se no mito da superioridade racial europeia.

Baseando-se na crença de que os brancos europeus eram superiores aos negros e outras etnias, os brancos acreditavam que deveriam viver separados.

Infelizmente, na história recente do nosso planeta, não faltam exemplos de grupos de pessoas sobrepondo-se às outras com justificativas de superioridade.

Exemplos famosos como a escravidão, o nazismo e a própria segregação racial são episódios famosos dessa triste convicção.

O apartheid ficou conhecido no mundo todo pelas duras leis segregacionistas impostas à sociedade sul-africana. Durante os períodos de vigência desse sistema (1948 a 1991), os não brancos eram proibidos de frequentar os mesmos lugares que os brancos, de ter a posse de terras, de circular livremente pelo território e é claro, de participar das decisões políticas do país.

Um regime tão repressor e segregacionista não teria seu fim com a simples revogação de leis racistas. O resultado de anos de um racismo legalizado se reflete hoje em várias dificuldades sociais enfrentadas pelo país, como taxa de desemprego de quase 27% – mais do que um quarto da população – e a desigualdade social – a África do Sul está entre os países com maior concentração de renda do mundo.

Apesar de todos os desafios enfrentados por esse país hoje, não há como negar as conquistas da população negra e da liderança de Nelson Mandela pelo fim do apartheid.

“Lutar contra a pobreza não é um assunto de caridade, mas de justiça”. (Discurso na Praça Mary Fitzgerald de Johanesburgo, em 2 de julho de 2005, num ato contra a pobreza).

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