No mundo inteiro, desperdiça-se ou perde-se quase um terço dos alimentos produzidos. E toda esta perda, sozinha, impacta o meio ambiente devido à emissão de gases, consumo de água e outros recursos. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), se fosse um país, o desperdício de alimentos seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos.
Sabendo da importância de debater esta questão, em 2017 e ao longo de 2018, o Museu do Amanhã se propôs a trabalhar temáticas ligadas à alimentação. Contemplado pelo Newton Fund Institutional Skills, projeto do British Council, a equipe do Museu foi a fundo para entender como o desperdício poderia ser evitado por restaurantes e líderes comunitários da Região Portuária do Rio de Janeiro.
Para isso, foi criado o projeto “Alimentação para o Amanhã”, em que donos de restaurantes e cozinheiros aprenderam sobre o uso de técnicas para reduzir a perda de alimentos e sobre como oferecer receitas mais saudáveis à clientela. Uma oficina prática em parceria com o restaurante Fazenda Culinária, parceiro do projeto, fechou o ciclo de oficinas.
A troca de experiências foi tão intensa que os participantes acabaram criando uma rede informal de combate ao desperdício. Através das redes sociais, eles se comunicam dando oferecendo “sobra” que podem se tornar ingredientes de pratos principais em outros locais. Essa experiência resultou em um livro de receitas, com distribuição gratuita, e que pode ser acessado on-line clicando aqui.
O projeto Newton Fund permitiu ainda um intercâmbio de conhecimentos entre profissionais do Museu do Amanhã e de instituições do Reino Unido, como o Science Museum. A troca contribuiu para capacitar a equipe do Museu carioca para o desenvolvimento de uma grande exposição temporária sobre alimentação, que será inaugurada em breve.
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