O verão chegou e junto com ele é necessário à chegada de diversos cuidados em dobro, não apenas com a pele, mas também com os olhos no uso de óculos de sol falsificados, que não protegem contra os raios ultravioleta (UV).
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), quatro em cada dez brasileiros escolhem usar óculos de sol piratas.
“A Abióptica tem um Programa de Combate à Pirataria e Ilegalidade que faz um trabalho de atendimento às autoridades, com relação à originalidade e atendimento de requisitos de norma de produtos ópticos. Nós temos convênios com a Receita Federal, alfândegas e delegacias de polícia. Toda vez que há uma apreensão, eles nos mandam uma amostragem e nós ensaiamos nos nossos laboratórios para dizer se atendem aos requisitos normativos”, explicou a assessora técnica da Abióptica, Ambra Nobre Sinkoc.
Usar lentes falsificadas ou de baixa qualidade traz uma grande porcentagem de fazer com que o usuário adquira de uma série de problemas nos olhos.
“Quando colocamos um filtro escuro na frente do olho, estamos inibindo esse mecanismo. Ele mantém a pupila mais aberta do que o adequado para aquele ambiente, deixando o olho desprotegido. Assim, a luz entra em quantidade maior, ocasionando vários problemas na visão”, explicou a oftalmologista Carolina Carneiro. “Em um ambiente muito claro, com bastante sol, é melhor não usar nenhum óculos do que uma peça falsificada sem proteção para os raios ultravioletas”.
Para evitar diversas doenças oculares não é recomendado o uso de óculos de sol muito escuro. A categoria de lente classificada como 4 não é permitida para transitar ou dirigir, porque a pessoa pode não reconhecer luzes semafóricas e sinalizações. Quando se experimenta um óculos e ele é muito escuro, é melhor não optar por ele, já que pode ser da categoria 4 ou estar fora de padrão, de acordo com a Ambra.
Lembrando que sempre escolha óculos com proteção UV, optar por comprar em óticas e em lojas especializadas é o mais recomendado.
